quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Medo.
Sou um covarde. Não posso tomar assento neste banquete de consequências.
Pessoas que classificam rápido o certo e o errado me parecem carregar o tempo todo, por uma alça, na mão direita, uma serra elétrica.
No ônibus, na praça, na fila do cinema, no vestiário do clube.
No carro, no banco do passageiro.
_Me dá uma carona?
_Opa! sobe aí! coloca a serra ali no banco de trás.
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