segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Dia dos professores
Que ninguém me escute, mas a impressão que trago dos meus professores é que eles multiplicaram por dois o tempo e o esforço necessário pra aprender a merreca que eu aprendi em uma década e pouco de estudo.
Gente vaidosa, doente mesmo.
Eu é que não botava um filho meu numa escola daquelas. Aliás, não boto nem num mundo desses.
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é, meu querido, cada dia mais as escolas - e principalmente a sala de professores - vira um esgoto. é difícil aguentar, né? Dia desses tive que ouvir de um desses tipos que gente como Marx e Nietzsche deveria "baixar a bola". hahahahaha. Eu quase vomitei.
ResponderExcluirOi, Flávia!
ResponderExcluirNão me lembro de ter feito isso, mas desativei o esquema de ser notificado por e-mail quando algo acontece no NadaDe.
Daí nem vi que você tinha comentado. De qualquer forma, vai aí uma resposta.
Acho que já comentei isso com você mas eu ando usando este pedacinho de web como meu bloco de notas de experiências literárias.
Às vezes eu parto de uma sensação ou opinião ou estado de espírito que me atingem em um momento específico. E coloco em um texto pra que eu não esqueça mais tarde daquela sensação ou opinião. Porque não é incomum que eu pense ou sinta diferente poucos dias depois. Às vezes começo mesmo por um fato verídico, mas a interpretação do fato é geralmente provisória. Isso gera bons textos, em minha opinião. Opiniões sólidas geram teorias, o que é outro departamento.
Como blogs geralmente são usados para externar opiniões do autor então quem lê tende a pensar que estou expressando uma opinião minha de fato. Não é o caso e é por isso que não gosto que as pessoas em geral - que não me conhecem como você me conhece - caiam aqui.
Este último post é bem típico.
Eu realmente acho que os professores que tive foram muito ineficientes - desperdiçaram meu tempo mesmo. E não colocaria um filho nem na escola onde estudei nem no mundo onde vivemos. Fato.
Mas o tom do texto é puro exercício literário. É como eu me sentia depois de ter tomados umas cervejas no final de um dia difícil. O tom do texto realmente faz o leitor pensar que estou falando da sala dos professores como algo muito ruim e decadente - um "esgoto", "difícil de aguentar" em suas palavras.
Na verdade em minha opinião a escola ou a sala dos professores não é menos decadente ou desagradável que uma visita ao MASP ou à Pinacoteca do Estado. Não é menos "esgoto" do que um show do Paulinho da Viola ou um filme do Lars Von Trier. Não é menos decadente do que todas as coisas que fazemos eu, você e nossos conhecidos, todos os dias de manhã até à noite, de janeiro a dezembro.
O texto tenta, portanto, registrar um costume que eu tenho de, em dias de mau humor, atacar um aspecto específico do nosso esgoto geral. E a bola da vez era a sala dos professores. Praticamente uma continuação do post anterior.
Legal, né? Acho massa isso de brincar de literatura. É meio como tocar violão.
Beijão procê.
Que engraçado. Usei a palavra "menos" duas vezes, querendo dizer "nem mais nem menos". Lôco, né? Sem querer sacrifiquei o significado da frase só pro ritmo ficar mais bonitinho.
Excluirhehehehe... sim, querido, entendo sua visão. Mas eu digo isso literalmente: normalmente é um esgoto, puro e simplesmente.
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